Novo ano, nada novo
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Novo ano, nada novo
Pela pouca e pálida iluminação ou pela perfeita personificação do clima e da disposição, tons de sépia preenchem a imagem que oculta qualquer rosto presente. Visível apenas estão duas mãos, uma caneta e um caderno que vai sendo lentamente acariciado pela tinta da esferográfica. Uma das mãos segura o bloco prevenindo qualquer desvio, a outra é a emissora de toda a criatividade. Rasuras, sublinhados e círculos consecutivos num escrito cuja mescla era entre uma obra e um diagrama. Tudo era gravado no papel a uma enorme velocidade, os únicos sons pacíficos e plácidos eram os movimentos respiratórios.
A câmara eleva-se gradualmente. Esporadicamente um dos cantos da folha expressa-se, levantando-se de forma leve graças à força do vento. A porta de acesso à varanda estava visivelmente aberta, poucos metros atrás da mesa onde estava presente o autor e a sua arte. Poucos centímetros, mas suficiente para uma não tão tímida brisa perfurar a espinha. O leve barulho do vento é ofuscado pela esferográfica que pisa o papel, a prioridade neste momento era o cigarro que ficara a queimar durante o tempo desta narração. Após breves segundos, o protagonista apaga o cigarro sem chegar a queimar metade do mesmo. Ora queima o cigarro, ora estica a mão para se apoderar da câmara. Apontando para o rosto, rapidamente se descobre que era o inglês Edward Hosking numa atmosfera inédita. Levantando-se, o lutador começa a andar com a câmara apontada na sua direção, rumo à sua varanda. É lá que se senta, pousando a câmara numa pequena mesa de madeira.
Edward Hosking: Ano novo! A transição do final do jogo para uma folha limpa, sem cadastros e recordes. Um começo do zero, trezentos e sessenta e cinco dias para fazer algo a contar, centenas de novas oportunidades prontas a ser exploradas! Mares prontos a serem navegados e conquistados por mentes ambiciosas, determinadas a mudar o rumo dos acontecimentos de forma heróica...
O inglês, vestido com uma camisola branca e casaco negro, bate com o pé no chão e começa a rir-se descontroladamente durante alguns momentos. Reconquistando a compostura, é capaz de prosseguir com o seu discurso.
Edward Hosking: Perdoem-me, normalmente tenho uma enorme facilidade em relatar e transmitir mensagens, as quais repudio e desprezo de forma autêntica. Mas isto ultrapassa qualquer limite concebível, lamento. O dia em que as pessoas perdem a noção do que conseguem controlar e em que, tão mentalizadas que tudo de novo começa, bebem, se drogam e se mutilam — convencidos que heroicamente — em busca do quê, mesmo? Perdão? Ou será apenas porque é a forma mais enraizada de se esquecerem do caos que os entupiu no ano transato, mentalizando-se que desta vez será diferente? Novo ano, mas certamente nada novo.
Arrasta a cadeira e aproxima-se da pequena mesa onde está a câmara.
Edward Hosking: Porque novamente — e esta insistência acontece apenas porque só isso explica o sucesso e a tranquilidade constante — declamo que tudo é uma questão de controlo e de intrigar todos os outros para que procurem e duvidem. Fazer e criar a insegurança através de pequenos objetos, mas grandes tomadas de ação. Se fosse dependente de algo como certamente grande parte de vós teria violado o cigarro para festejar. Estaria embriagado e drogado para festejar mais um ano de caos, de insegurança e de quase tudo menos calma.
O inglês ausenta-se durante uns segundos, trazendo consigo aquando do seu regresso um copo com uma bebida transparente, muito provavelmente água.
Edward Hosking: A mais um novo de incolumidade, de tranquilidade e dum frenesim descontrolado do Cláudio Rosas, fruto dos seus inúmeros falhanços! Festejem, a vida são dois dias e o segundo... começa hoje. Folha branca!
Edward pisca o olho, emite um sorriso cínico para a câmara e levanta-se imediatamente a seguir num momento em que a imagem vai desfocando e gradualmente desvanecendo.
A câmara eleva-se gradualmente. Esporadicamente um dos cantos da folha expressa-se, levantando-se de forma leve graças à força do vento. A porta de acesso à varanda estava visivelmente aberta, poucos metros atrás da mesa onde estava presente o autor e a sua arte. Poucos centímetros, mas suficiente para uma não tão tímida brisa perfurar a espinha. O leve barulho do vento é ofuscado pela esferográfica que pisa o papel, a prioridade neste momento era o cigarro que ficara a queimar durante o tempo desta narração. Após breves segundos, o protagonista apaga o cigarro sem chegar a queimar metade do mesmo. Ora queima o cigarro, ora estica a mão para se apoderar da câmara. Apontando para o rosto, rapidamente se descobre que era o inglês Edward Hosking numa atmosfera inédita. Levantando-se, o lutador começa a andar com a câmara apontada na sua direção, rumo à sua varanda. É lá que se senta, pousando a câmara numa pequena mesa de madeira.
Edward Hosking: Ano novo! A transição do final do jogo para uma folha limpa, sem cadastros e recordes. Um começo do zero, trezentos e sessenta e cinco dias para fazer algo a contar, centenas de novas oportunidades prontas a ser exploradas! Mares prontos a serem navegados e conquistados por mentes ambiciosas, determinadas a mudar o rumo dos acontecimentos de forma heróica...
O inglês, vestido com uma camisola branca e casaco negro, bate com o pé no chão e começa a rir-se descontroladamente durante alguns momentos. Reconquistando a compostura, é capaz de prosseguir com o seu discurso.
Edward Hosking: Perdoem-me, normalmente tenho uma enorme facilidade em relatar e transmitir mensagens, as quais repudio e desprezo de forma autêntica. Mas isto ultrapassa qualquer limite concebível, lamento. O dia em que as pessoas perdem a noção do que conseguem controlar e em que, tão mentalizadas que tudo de novo começa, bebem, se drogam e se mutilam — convencidos que heroicamente — em busca do quê, mesmo? Perdão? Ou será apenas porque é a forma mais enraizada de se esquecerem do caos que os entupiu no ano transato, mentalizando-se que desta vez será diferente? Novo ano, mas certamente nada novo.
Arrasta a cadeira e aproxima-se da pequena mesa onde está a câmara.
Edward Hosking: Porque novamente — e esta insistência acontece apenas porque só isso explica o sucesso e a tranquilidade constante — declamo que tudo é uma questão de controlo e de intrigar todos os outros para que procurem e duvidem. Fazer e criar a insegurança através de pequenos objetos, mas grandes tomadas de ação. Se fosse dependente de algo como certamente grande parte de vós teria violado o cigarro para festejar. Estaria embriagado e drogado para festejar mais um ano de caos, de insegurança e de quase tudo menos calma.
O inglês ausenta-se durante uns segundos, trazendo consigo aquando do seu regresso um copo com uma bebida transparente, muito provavelmente água.
Edward Hosking: A mais um novo de incolumidade, de tranquilidade e dum frenesim descontrolado do Cláudio Rosas, fruto dos seus inúmeros falhanços! Festejem, a vida são dois dias e o segundo... começa hoje. Folha branca!
Edward pisca o olho, emite um sorriso cínico para a câmara e levanta-se imediatamente a seguir num momento em que a imagem vai desfocando e gradualmente desvanecendo.
Shotgun- Shotgun Eddy
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Data de inscrição : 26/12/2014
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