Je ne suis pas Micael Estefari
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Je ne suis pas Micael Estefari
Quarta-feira, 7 de janeiro. Edward Hosking chega a casa após um treino cansativo logo pela manhã. O inglês atira então o saco que carrega o seu equipamento e as chaves do seu apartamento para o sofá, deslocando-se imediatamente para a casa de banho onde se iria refrescar. Sensivelmente meia-hora depois, com o almoço preparado, o lutador britânico senta-se no sofá e manda um longo suspiro, mostrando porventura algum cansaço. Na mesma altura em que metia a primeira garfada de carne de vaca na boca, a SIC continuava a cobrir a notícia mais marcante da atualidade num nível mundial.
Jornalista: Continuamos então a cobrir a notícia que vai marcando esta quarta-feira (...) 12 vítimas fatais no atentado à sede do Charlie Hebdo, jornal satírico francês, que acontece há sensivelmente um par de horas em Paris.
O britânico eleva a sobrancelha e fica hipnotizado, em sinal de descrença. Referir que, naturalmente, o inglês comunica na sua língua natal quando está sozinho ou acompanhado por nativos de língua inglesa.
Jornalista: É reportado que os assassinos escolheram a dedo, auxiliados por uma lista, os seus alvos neste evento que vai obviamente marcar o ano. Os suspeitos são de origem muçulmana e ao que aparente esta pareceu ser uma revancha pessoal, em nome de Maomé, sobre uma antiga capa do próprio Charlie Hebdo, famoso jornal satírico de França.
Edward apaga a televisão e leva o resto da comida para a cozinha.
Edward Hosking: Way to go, you fucking arseholes.
O inglês raramente utiliza as redes sociais, mas além de ter conta no Twitter, tem também uma página oficial no facebook. Decidido a ir averiguar as reações a este terrível incidente, sempre com o tradutor aberto na ala do lado caso lhe falhe algo apesar de improvável, Hosking depara-se com um grupo de mensagens dirigidas às famílias e amigos das vítimas. Além disso, fruto de alguns contactos portugueses na sua rede social, repara num também extenso número de mensagens odiosas e críticas, dirigidas a um tal de Gustavo Santos. Afinal, quem seria esse careca idiota?
Acaba por descobrir a sua conta oficial, ficando assim atolado em consecutivas leituras das suas mensagens e das consequentes mensagens de ódio que eram constantes e às centenas. Especialmente na última e mais recente mensagem, onde endereça aos seus seguidores o seu ponto de vista sobre o atentado de Paris e as vítimas pertencentes ao jornal satírico Charlie Hebdo. Ao ver os muitos comentários que leu durante este período, depara-se com um facto curioso...
Edward Hosking: JACKPOT!
Ao ler o comentário duma senhora indignada que pedia, entre outras coisas, o suicídio de Gustavo Santos, Edward acaba por investigar o trabalho profissional do mesmo e acaba por anotar num caderno que lhe estava à mão as suas ocupações profissionais: escritor, orador motivacional e... treinador da vida.
Edward Hosking: This is goddamn priceless! - enquanto vai tirando apontamentos.
Após tirar alguns apontamentos básicos sobre a vida profissional de Gustavo Santos, o inglês senta-se no sofá com o seu computador e com um pequeno caderno ao lado. É aí que o interesse pela figura pública começa a despertar de forma mais vincada, pesquisando tudo o que consegue sobre o próprio. Para boa compreensão da sua personalidade, tiques e contornos pessoais, o lutador devora qualquer informação que lhe seja preciosa de forma meticulosa. Desde os seus últimos meses de publicações na sua conta oficial até às conferências e palestras motivacionais, passando por algumas páginas da sua mais recente obra. Vai anotando tudo enquanto a CMTV aborda o mesmo ponto.
Pensativo, Edward acaba por ter uma ideia que iria pôr em prática a qualquer minuto. Após estudar e observar metodicamente o último episódio de "Querido, Mudei-te o Cérebro" o britânico acaba por colocar o equipamento de lado e revirar os olhos durante alguns minutos para depois escrever uma data de informação, em forma de diagrama, no seu caderno de anotações. Após consultar um dicionário que também tinha à mão, o mesmo desliga a televisão e ruma seu escritório, levando consigo o caderno com alguns pares de páginas escritas.
A imagem é negra e ouve-se um indivíduo a tossir. Rapidamente o inglês Edward Hosking retira a lente da câmara, ele que imediatamente se senta na sua cadeira. O fundo mostra, como habitual, o seu escritório, desta vez em plena luz do dia. O mesmo tem um pequeno caderno nas mãos e vai sorrindo à medida que olha para mesmo. Após tossir novamente, o britânico tenta disfarçar mal o sorriso e acaba por olhar para a câmara com um tom ligeiramente mais sério, mas ainda assim repleto de sarcasmo.
Edward Hosking: Meus amigos, sugiro que façam um minuto de silêncio em honra da dúzia de vítimas em Paris. Que a sátira viva para sempre e que a liberdade de expressão no humor nunca seja suficiente para acabar uma vida humana. Pois a chave neste caso é a liberdade de expressão. E a aceitação da mesma. Mas, como tudo nesta vida, há limites. E há oradores idiotas que não o entenderam no passado, não o entendem agora e só o entenderão no futuro se o balearmos e o transportarmos para a quinta dimensão.
Após estas primeiras frases, revira os olhos e abana negativamente a cabeça.
Edward Hosking: Poderia dizer que ser careca era sinal de estupidez universal. Mas como há carecas que não o são, há quem abunde de cabelo e continue à deriva neste mundo. Como esses treinadores da vida que vemos por aí, não? Mas referir que a calvice era a causa da estupidez do mundo era insultar algumas das poucas inspirações que tenho neste mundo pela forma que dominavam quem lhes tentasse passar a perna: Vladimir Putin e Walter White. E o nome que irei referir de seguida não se assemelha em nada a nenhum deles.
Hosking imita uma arma com a sua mão esquerda, fingindo logo de seguida que se suicida, puxando o gatilho com o polegar numa cena que é frequentemente vista na televisão e em filmes.
Edward Hosking: Gustavo Santos...
O inglês abre o seu caderno de anotações.
Edward Hosking: Diz-me, Gustavo. Quando já não sobrar nada, ainda vais cá estar? Amor ou consequência? Como reencontrar o equilíbrio? Devemos nós realmente arriscar-nos a viver? Mas antes de me responderes a estas perguntas, independentemente do buraco onde te estejas a esconder, quero informar às massas quem é realmente Gustavo Santos. Estrela de "Querido Mudei-te a Casa". Figura pública de renome no panorama nacional. Escritor, orador motivacional e lifecoach. Aquele que questiona a liberdade de expressão de forma impensável. Diz-me, Gustavo: serão estas declarações não liberdade de expressão, mas sim desrespeito egóico pelas tuas ideologias de vida?
Folheia novamente o caderno de forma lenta, tentando encontrar informação que o ajudasse a prosseguir o discurso de forma fluída e coerente.
Edward Hosking: Estarei eu não a opinar nem a questionar, mas sim a gozar com as tuas convicções, Gustavo? Sabes... li um comentário engraçado. Falava em equilíbrio. És um treinador da vida, alguém que ajuda as pessoas as pessoas a viver melhor de muitas formas. Na teoria, claro. E mais do que ninguém deverias saber que a vida não é passada apenas no ginásio ou em apenas uma localização. Há que manter as coisas organizadas, não? Então diz-me tu, Gustavo, porque passas mais tempo a embelezar o teu corpo do que a embelezar a tua mísera, nula, impura e desumano cérebro? És oco. Chamaria-te todo e qualquer insulto. Mas esses termos estão acima de qualquer coisa que te possa qualificar.
O britânico estica a mão e aproxima a câmara, que agora foca quase exclusivamente o seu rosto que denota uma expressão mais séria, implacável e impenetrável.
Edward Hosking: Mas porquê culpar apenas uma pessoa quando se pode afirmar que a culpa está numa ideia, num rótulo, num grupo de pessoas que, não controlando a sua vida, pode controlar a alheia, assim como as suas crenças e convicções? É verdade, Estefari. Não me esqueci de ti. É curioso que apenas há alguns minutos, ao observar o miserável trabalho do ícone Gustavo Santos, apercebi-me que têm muito em comum. Não me surpreende, pois são da mesma laia. A gente que não tendo controlo da sua vida, se tenta premiar com o prazer de coordenar as convicções alheias com orações, palestras e livros que se baseiam na motivação, na crença em si próprio e na persistência.
Uma expressão ainda mais séria.
Edward Hosking: Uma dúzia de pessoas foram mortas hoje por um par de radicalistas confusos, autênticos animais. Em causa estava a liberdade de expressão, um princípio básico da democracia. O humor satírico, algo que infelizmente nem todos, nem Gustavo Santos nem Micael Estefari, tiveram a inteligência de compreender. E não me interpretem mal: eu realmente não estou minimamente preocupado com as mortes. Mais dúzia, menos dúzia. Incomoda-me sim o facto de existir nesta comunidade um grupo de indivíduos ocos.
O inglês afasta-se um pouco da câmara, balançando com a cadeira.
Edward Hosking: Gustavo Santos usa cachecol em grande parte das suas entrevistas. O cachecol faz parte da indumentária de Micael Estefari. Este primeiro é escritor. Micael Estefari também o é, mais ou menos. Ambos são feitos da mesma matéria: acreditam que podem ser eles os catalisadores da mudança. Isso enoja-me. É verdade que dizem que a nossa liberdade termina quando a do outro começa, mas infelizmente tentam passar a mensagem que a vossa vale mais do que a dos outros. Os outros são animais. Vocês, sim, são os verdadeiros terroristas. Vocês são todos a mesma merda.
Hosking levanta-se e dá um murro na câmara que rebola e acaba por cair da mesa, filmando apenas a secretária e sendo-se apenas audível a voz do inglês.
Edward Hosking: Je ne suis pas Micael Estefari.
O lutador abandona o escritório, batendo a porta com estrondo. A imagem desvanece.
Jornalista: Continuamos então a cobrir a notícia que vai marcando esta quarta-feira (...) 12 vítimas fatais no atentado à sede do Charlie Hebdo, jornal satírico francês, que acontece há sensivelmente um par de horas em Paris.
O britânico eleva a sobrancelha e fica hipnotizado, em sinal de descrença. Referir que, naturalmente, o inglês comunica na sua língua natal quando está sozinho ou acompanhado por nativos de língua inglesa.
Jornalista: É reportado que os assassinos escolheram a dedo, auxiliados por uma lista, os seus alvos neste evento que vai obviamente marcar o ano. Os suspeitos são de origem muçulmana e ao que aparente esta pareceu ser uma revancha pessoal, em nome de Maomé, sobre uma antiga capa do próprio Charlie Hebdo, famoso jornal satírico de França.
Edward apaga a televisão e leva o resto da comida para a cozinha.
Edward Hosking: Way to go, you fucking arseholes.
O inglês raramente utiliza as redes sociais, mas além de ter conta no Twitter, tem também uma página oficial no facebook. Decidido a ir averiguar as reações a este terrível incidente, sempre com o tradutor aberto na ala do lado caso lhe falhe algo apesar de improvável, Hosking depara-se com um grupo de mensagens dirigidas às famílias e amigos das vítimas. Além disso, fruto de alguns contactos portugueses na sua rede social, repara num também extenso número de mensagens odiosas e críticas, dirigidas a um tal de Gustavo Santos. Afinal, quem seria esse careca idiota?
Acaba por descobrir a sua conta oficial, ficando assim atolado em consecutivas leituras das suas mensagens e das consequentes mensagens de ódio que eram constantes e às centenas. Especialmente na última e mais recente mensagem, onde endereça aos seus seguidores o seu ponto de vista sobre o atentado de Paris e as vítimas pertencentes ao jornal satírico Charlie Hebdo. Ao ver os muitos comentários que leu durante este período, depara-se com um facto curioso...
Edward Hosking: JACKPOT!
Ao ler o comentário duma senhora indignada que pedia, entre outras coisas, o suicídio de Gustavo Santos, Edward acaba por investigar o trabalho profissional do mesmo e acaba por anotar num caderno que lhe estava à mão as suas ocupações profissionais: escritor, orador motivacional e... treinador da vida.
Edward Hosking: This is goddamn priceless! - enquanto vai tirando apontamentos.
Após tirar alguns apontamentos básicos sobre a vida profissional de Gustavo Santos, o inglês senta-se no sofá com o seu computador e com um pequeno caderno ao lado. É aí que o interesse pela figura pública começa a despertar de forma mais vincada, pesquisando tudo o que consegue sobre o próprio. Para boa compreensão da sua personalidade, tiques e contornos pessoais, o lutador devora qualquer informação que lhe seja preciosa de forma meticulosa. Desde os seus últimos meses de publicações na sua conta oficial até às conferências e palestras motivacionais, passando por algumas páginas da sua mais recente obra. Vai anotando tudo enquanto a CMTV aborda o mesmo ponto.
Pensativo, Edward acaba por ter uma ideia que iria pôr em prática a qualquer minuto. Após estudar e observar metodicamente o último episódio de "Querido, Mudei-te o Cérebro" o britânico acaba por colocar o equipamento de lado e revirar os olhos durante alguns minutos para depois escrever uma data de informação, em forma de diagrama, no seu caderno de anotações. Após consultar um dicionário que também tinha à mão, o mesmo desliga a televisão e ruma seu escritório, levando consigo o caderno com alguns pares de páginas escritas.
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A imagem é negra e ouve-se um indivíduo a tossir. Rapidamente o inglês Edward Hosking retira a lente da câmara, ele que imediatamente se senta na sua cadeira. O fundo mostra, como habitual, o seu escritório, desta vez em plena luz do dia. O mesmo tem um pequeno caderno nas mãos e vai sorrindo à medida que olha para mesmo. Após tossir novamente, o britânico tenta disfarçar mal o sorriso e acaba por olhar para a câmara com um tom ligeiramente mais sério, mas ainda assim repleto de sarcasmo.
Edward Hosking: Meus amigos, sugiro que façam um minuto de silêncio em honra da dúzia de vítimas em Paris. Que a sátira viva para sempre e que a liberdade de expressão no humor nunca seja suficiente para acabar uma vida humana. Pois a chave neste caso é a liberdade de expressão. E a aceitação da mesma. Mas, como tudo nesta vida, há limites. E há oradores idiotas que não o entenderam no passado, não o entendem agora e só o entenderão no futuro se o balearmos e o transportarmos para a quinta dimensão.
Após estas primeiras frases, revira os olhos e abana negativamente a cabeça.
Edward Hosking: Poderia dizer que ser careca era sinal de estupidez universal. Mas como há carecas que não o são, há quem abunde de cabelo e continue à deriva neste mundo. Como esses treinadores da vida que vemos por aí, não? Mas referir que a calvice era a causa da estupidez do mundo era insultar algumas das poucas inspirações que tenho neste mundo pela forma que dominavam quem lhes tentasse passar a perna: Vladimir Putin e Walter White. E o nome que irei referir de seguida não se assemelha em nada a nenhum deles.
Hosking imita uma arma com a sua mão esquerda, fingindo logo de seguida que se suicida, puxando o gatilho com o polegar numa cena que é frequentemente vista na televisão e em filmes.
Edward Hosking: Gustavo Santos...
O inglês abre o seu caderno de anotações.
Edward Hosking: Diz-me, Gustavo. Quando já não sobrar nada, ainda vais cá estar? Amor ou consequência? Como reencontrar o equilíbrio? Devemos nós realmente arriscar-nos a viver? Mas antes de me responderes a estas perguntas, independentemente do buraco onde te estejas a esconder, quero informar às massas quem é realmente Gustavo Santos. Estrela de "Querido Mudei-te a Casa". Figura pública de renome no panorama nacional. Escritor, orador motivacional e lifecoach. Aquele que questiona a liberdade de expressão de forma impensável. Diz-me, Gustavo: serão estas declarações não liberdade de expressão, mas sim desrespeito egóico pelas tuas ideologias de vida?
Folheia novamente o caderno de forma lenta, tentando encontrar informação que o ajudasse a prosseguir o discurso de forma fluída e coerente.
Edward Hosking: Estarei eu não a opinar nem a questionar, mas sim a gozar com as tuas convicções, Gustavo? Sabes... li um comentário engraçado. Falava em equilíbrio. És um treinador da vida, alguém que ajuda as pessoas as pessoas a viver melhor de muitas formas. Na teoria, claro. E mais do que ninguém deverias saber que a vida não é passada apenas no ginásio ou em apenas uma localização. Há que manter as coisas organizadas, não? Então diz-me tu, Gustavo, porque passas mais tempo a embelezar o teu corpo do que a embelezar a tua mísera, nula, impura e desumano cérebro? És oco. Chamaria-te todo e qualquer insulto. Mas esses termos estão acima de qualquer coisa que te possa qualificar.
O britânico estica a mão e aproxima a câmara, que agora foca quase exclusivamente o seu rosto que denota uma expressão mais séria, implacável e impenetrável.
Edward Hosking: Mas porquê culpar apenas uma pessoa quando se pode afirmar que a culpa está numa ideia, num rótulo, num grupo de pessoas que, não controlando a sua vida, pode controlar a alheia, assim como as suas crenças e convicções? É verdade, Estefari. Não me esqueci de ti. É curioso que apenas há alguns minutos, ao observar o miserável trabalho do ícone Gustavo Santos, apercebi-me que têm muito em comum. Não me surpreende, pois são da mesma laia. A gente que não tendo controlo da sua vida, se tenta premiar com o prazer de coordenar as convicções alheias com orações, palestras e livros que se baseiam na motivação, na crença em si próprio e na persistência.
Uma expressão ainda mais séria.
Edward Hosking: Uma dúzia de pessoas foram mortas hoje por um par de radicalistas confusos, autênticos animais. Em causa estava a liberdade de expressão, um princípio básico da democracia. O humor satírico, algo que infelizmente nem todos, nem Gustavo Santos nem Micael Estefari, tiveram a inteligência de compreender. E não me interpretem mal: eu realmente não estou minimamente preocupado com as mortes. Mais dúzia, menos dúzia. Incomoda-me sim o facto de existir nesta comunidade um grupo de indivíduos ocos.
O inglês afasta-se um pouco da câmara, balançando com a cadeira.
Edward Hosking: Gustavo Santos usa cachecol em grande parte das suas entrevistas. O cachecol faz parte da indumentária de Micael Estefari. Este primeiro é escritor. Micael Estefari também o é, mais ou menos. Ambos são feitos da mesma matéria: acreditam que podem ser eles os catalisadores da mudança. Isso enoja-me. É verdade que dizem que a nossa liberdade termina quando a do outro começa, mas infelizmente tentam passar a mensagem que a vossa vale mais do que a dos outros. Os outros são animais. Vocês, sim, são os verdadeiros terroristas. Vocês são todos a mesma merda.
Hosking levanta-se e dá um murro na câmara que rebola e acaba por cair da mesa, filmando apenas a secretária e sendo-se apenas audível a voz do inglês.
Edward Hosking: Je ne suis pas Micael Estefari.
O lutador abandona o escritório, batendo a porta com estrondo. A imagem desvanece.
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