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Mensagem por Felps Sáb 17 Jan 2015, 02:27

Odivelas, 12/01 – logo após o combate de Fedrix

Rafael Lourenço estava nos balneários da UWL, vestia uma camisa social branca e uma calça social cinza, ele estava tomando uma taça de vinho tinto, cortesia da própria UWL, enquanto na televisão ele via Fedrix saindo do ringue com os comentários de Tito e Bangalter. Após a banda Supporting já estar tocando, Rafael se dirige a Fedrix, este que esta suado e visivelmente cansado, ele está encostado com um braço na parede e olha para cima buscando ar, Rafael chega com um sorriso enorme e de braços abertos.

Rafael: Meu querido nº1 contender, veja pessoal, este homem que a uma semana não era nada aqui na empresa, virou candidato ao Título que revela os futuros da mesma.

Os trabalhadores do Staff olham confuso para Rafael e depois olham-se, suas expressões dizem "você conhece esse maluco?". Fedrix, apenas olha aquela cena, ainda ofegante e com cara de poucos amigos.

Rafael: Vamos lá Fedrix, receba a fama que você merece, mostre a eles quem será daqui a poucos meses o rosto desta empresa.

Rafael chega a Fedrix e dá uns tapas nas costas do mesmo, como quem quer dar um abraço, mas não quer ficar com o suor de outra pessoa no corpo. Quando Rafael faz isso, Fedrix segura ele pela camisa e com voz cansada, mas com um tom nervoso diz:

Fedrix: Onde está aquele Bastard do Pavão, quero rir na cara dele, mostrei que mesmo não sendo um popstar como os "main-eventers" tenho algo que me trouxe aqui, o motivo para me contratarem é porque eu luto, eu dou resultados, quero perguntar para ele quem é desinteressante, o lutador que ninguém se interessa agora vai ao Pay-Per-View, destruir qualquer um que entre em seu caminho e irá segurar aquele título, eu não estou aqui para agradar o público, estou aqui para lutar e vencer.

Fedrix solta Rafael e o joga de lado andando pelos balneários da UWL a procura da sala do Senhor Pavão. Rafael não vê alternativa, ao não ser andar atrás de Fedrix e pedir para que ele não faça aquilo.

Rafael: Você tem certeza? Pavão está ocupado com o show e aposto que ele te acha interessante agora, você ganhou aquela luta de maneira espetacular, derrotou dois lutadores, na verdade um e meio, aquele Freixo não fez muita coisa. Mas você está nos olhos dele, mostrou que dentro do ringue é dominante e tem potencial.

Fedrix pega um homem qualquer que vê pelo caminho, o cidadão está com fones de ouvido e uma prancheta com vários papéis na mão.

Fedrix: Onde fica a sala do Pavão?

O Homem estava morrendo de medo e apenas apontou para o lado e disse com medo na sua voz.

Homem: Va para a direita e depois a segunda porta a esquerda.

Fedrix joga o homem e continua a andar pelos corredores, Rafael pergunta se o homem está bem e continua a ir atrás do "Iron Fist", sempre falando para ele desistir da ideia, mas parece que não faz diferença. O ex-presidiário vira para a direita como foi dito e ele encontra uma mulher morena que estava andando pelo corredor, a mulher era linda, mas Fedrix parece que nem viu ela, ele estava focado no seu objetivo que era chegar na sala do Chairman, a moça teve que sair do meio do corredor para não ser atropelado pelo lutador, Rafael reconhece a mulher e vai acalma-la

Rafael: Mara, é... me desculpa, ele está um pouco alterado pelo combate, não se esqueça do nosso encontro na sexta.

Rafael deixou uma mulher para trás, isso realmente não é comum. Mas Fedrix estava a alguns passos de ser despedido, e com essa atitude Rafael também seria. Mas era tarde demais, Fedrix estava na porta e não queria saber de ser gentil, colocou a mão na maçaneta e abriu a porta com tanta força, que fez vários papéis tremularem, mas poucos voaram, a maioria estava preso para evitar tal acidente. A sala de Pavão estava escura, algo que só poderia significar uma coisa, o Chairman não estava lá. Fedrix para e olha ao seu redor, ainda cansado do combate e da correria, rapidamente ele vira-se e fica frente-a-frente com Rafael.

Fedrix: Seu Boss teve sorte desta vez.

Rafael encosta suas costas na parede e escorrega na mesma até sentar no chão, com cara de aliviado. Enquanto Fedrix se dirige aos vestiários, onde irá trocar-se e voltar para o hotel.

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(Sonho de Felipe Martins aka Fedrix)

Felipe está em um ônibus de prisão, ele estava sendo transferido de uma pequena penitenciaria do seu bairro, até uma prisão de segurança máxima, onde ficaria até o dia do seu julgamento, Ele estava com uma calça jeans, camiseta cinza e jaqueta preta, esta que servia para esconder suas tatuagens do braço. As algemas o incomodava, ele odiava a sensação de ficar preso, tinha claustrofobia talvez, mas ele teria que se acostumar, pois passaria boa parte da sua vida preso.

Ao seu lado, estava um sujeito que aparentava uns 50 anos, era careca, tinha olhos cerrados, nariz um pouco maior do que o normal e um queixo avantajado, vestia uma calça cinza e usava uma camiseta preta com uma corrente prata. Pela janela Felipe vê o presidio que será sua moradia por algum tempo.


???(em inglês): Se tem algo que eu aprendi, com os meus 48 anos, é que não importa em qual presidio você esteja, o dono do local tem sempre razão. Você parece ser jovem meu filho, então isso vai te ajudar, não arrume confusão com o cara, ele tem o poder de transformar sua vida em um inferno, além disso, nunca pense em uma rebelião, mais da metade irá morrer e quem ficar vivo vai preferir estar morto.

Felipe olha para o lado, e o velho estava olhando para frente, contemplando o nada, ele sorri ironicamente e volta a olhar para o vidro.

Felipe (em inglês): Eu não te perguntei nada.

O Ônibus para no local, um guarda do local entra no ônibus e diz que é para sair de dois em dois, começando pelos da primeira fila da direita, depois os da primeira fila a esquerda e assim em diante.

???(em inglês): Eu sei que você não vai me dar ouvidos, mas em algum momento de sua vida, você verá que o que eu digo faz sentido, espero que você viva o suficiente para ver a liberdade, mas com esse pensamento, você não irá longe.

(Fedrix acorda)

Ainda meio perdido, não distinguindo o real do imaginário, Fedrix levanta e coloca a mão na cabeça.

Fedrix: Que droga de pesadelo, aquele velho era louco, se minha cabeça acha que vai me dar uma lição, está errada, aquele bastard do Pavão não me conhecia, ele não estava com a razão. Eu irei conquistar aquele título, eu sou um lutador, aquele velho do presidio viu minhas 10 primeiras vitorias, e o Velho do Pavão também verá eu construir uma streak, já tenho a primeira, depois de conquistar o título, nada me para.

Fedrix, levanta da sua "cama" e vai a cozinha tomar um copo de agua, após dois copos cheios de agua, ele retorna a sala e volta a dormir.

(Sonho de Felipe Martins)

Agora Felipe está nos vestiários da prisão, suas mãos estão amarradas em um cano no teto do local que serve para transportar a agua, ele está sem suas roupas, o local é escuro, tendo apenas uma fonte de luz que ilumina uma faixa a altura dos olhos de dois guardas que estão perto do local onde Felipe está.

Guarda 1(em inglês): Então, o senhor acha que roubar é legal? Acha que ser um bandido como nos filmes é divertido?

Guarda 2(em inglês): Gostamos de receber os novatos com um presentinho.

O guarda que falou por último, pega um porrete, e caminha lentamente batendo com o objeto na palma de sua mão.

Guarda 2(em inglês): Você não é nada! (O guarda desfere um golpe com o porrete a cada frase) está aqui para sofrer! Vamos, diga alguma coisa! eu sei que você será uma estrelinha no futuro!

O guarda que estava só a observar a cena, pega algo que está em cima de uma mesa de metal, a iluminação não permite com que Felipe identifique o objeto. Enquanto isso, o guarda que estava, batendo no recém chegado, continua a golpear as pernas e costelas, mas sem dizer uma palavra, apenas usando toda sua força para machucar o descendente de brasileiros. Após algumas dúzias de golpes, ele se cansa e dá a vez ao outro guarda, este que pega o objeto em sua mão e desliza-o lentamente nos braços de Felipe, neste momento, mesmo sem ele ver, já reconhece que o guarda estava com um bisturi na mão, e fazia um corte dolorido em seu braço, Felipe não se aguentou e soltou um grito alto de dor. O Guarda não satisfeito repete o procedimento, porem com mais força e desta vez nas pernas.

Guarda 1(em inglês): Bem vindo novato, você parece não ter muito carisma, sabe que isso pode te salvar aqui né?

O homem com o bisturi sai de perto do detento e coloca o bisturi em cima da mesa de ferro. Porem isso não quer dizer que o procedimento de boas-vindas teve o seu fim, o guarda que antes estava a agredir o Felipe, volta para perto dele e fala dando um tapa forte em seu rosto.

Guarda 2(em inglês): Aprenda, você não é melhor que ninguém aqui, respeite cada um de nós e você não voltará para essa sala.

A Frase termina, com ele jogando álcool em cima das feridas de Felipe, este que já não tinha energia para gritar ou chorar, apenas deita sua cabeça e desmaia

(Fedrix acorda)

Novamente o lutador da UWL acorda durante a noite e olha para um relógio que tinha em cima da mesa da sala, ele marcava 4:22 da manhã, Fedrix estava todo suado e logo que ele percebe que estava fora do sonho, verifica o braço e a perna, para ver se estavam intactos e sim, ele apenas sentia uma dor psicológica após este pesadelo. Fedrix dá um tapa no sofá de maneira inconformada, ele nunca tinha sonhado com os seus tempos na prisão, nem quando estava dentro da mesma.

Fedrix: Devo estar ficando louco, esta tal de UWL está realmente me deixando paranoico.

(PS: Os Flashbacks de Fedrix mencionam o mesmo como Felipe Martins, pois nesta época ele era apenas um cidadão comum, tratando de algo pré-UWL, não usarei Fedrix)
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