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[Promo Global] Conferencia Pré-Claustrophobia

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Mensagem por Steve Corino Qui 19 Mar 2015, 17:44

Os raios de sol inundavam o quarto de Bruno Pavão no inicio desta tarde de Março. O presidente da Ultimate League Wrestling tinha ficado no melhor quarto do Porto Palácio Congress Hotel & Spa Portugal num quarto que tanto apresentava luxuria, mas que já começava a revelar um pouco desarrumação, fruto do stress e da tensão em que o o presidente da Ultimate Wrestling League se encontrava nestes últimos dias antes do Claustrophobia. Os empregados do hotel, foram bastante simpáticos e ofereceram-se várias vezes para cumprir a sua tarefa de limpar o quarto do Pavão, mas este nunca o permitiu. O Claustrophobia tinha de sair perfeito, e isso implicava não falhar. Todos os pormenores tinha de ser estudados vezes e vezes sem conta para que no final aquele fosse um PPV digno da sua companhia. E ninguém, poderia ter conhecimento daquilo que se estava a preparar. Até mesmo uma simples empregada.

Estava acompanhado pelos restantes membros dos Supermacy e parecia que já algum tempo que estavam a preparar a conferencia que iria tomar lugar no mesmo hotel onde se encontravam hospedados. Apenas eles tiveram acesso a quarto do presidente durante esta semana. Afinal de contas, o mais importante era reforçar a hegemonia da principal facção portuguesa. Se a UWL tinha sido o primeiro filho de Pavão, os Supermacy era o seu filho favorito, aquele que lhe davam esperança para reforçar a sua hegemonia enquanto a principal figura da história wrestling nacional. Era importante que todos eles brilhassem no Claustrophobia, mas para isso era necessário criar também uma boa imagem junto dos media durante esta conferencia.


Bruno Pavão: Estamos entendidos, sobre tudo aquilo que cada um tem de fazer nos seus combates, certo?

Todos os membros dos Supermacy acenaram positivamente e mostravam-se especialmente atentos às palavras de Bruno Pavão. Era incrível, como uma facção com personalidades tão diferentes conseguia estar tão unida e manter-se fiel ao principal objectivo do grupo. Para Pavão isso revelava apenas uma coisa, que aqueles quatro homens estavam empenhados em ser os melhores e manter esse estatuto para sempre.

Bruno Pavão: Boa...ainda bem que cada um entende que aquilo que tem de fazer no Claustrophobia. Sei que nenhum de vós me desapontará! Agora, vamos só dar mais uma revisão rápida aquilo que espero de cada um de vocês hoje durante a conferencia. Como vós disse e já podem ter começado a reparar, o hotel mostrou-se disponível a alterar um pouco o seu visual e como tal hoje teremos algumas bandeiras da Ultimate Wrestling League no salão onde irão decorrer a maior parte das entrevistas. Claro que teremos também presentes as principais imagens dos nossos patrocinadores, mas isso não é importante. O mais importante, é que eu consegui também com que estivesse presente a nossa imagem, o símbolo dos Supermacy...apenas para relembrar a todas as pessoas aquilo que realmente importa quando se fala da Ultimate Wrestling League.

Bruno Pavão centrou a sua atenção em Cedric Proença. O irmão de David Proença, que era visto com um lutador cheio de potencial e capacidade para um dia no futuro ser uma das principais caras da companhia.

Bruno Pavão: Eu quero que te destaques, quero que mostres que és mais do que qualquer um Hardcore Champion que esta companhia já viu!

Cedric Proença: Até mesmo maior que o Hosking?

Bruno Pavão: Sim! O Hosking não é mais um Supermacy, já não é um de nós. Mas acima de tudo, quero que mostres que és melhor que aquele verme merdoso do Brandão. Eu proibi-o de entrar no Kerosene 6 de modo a que o público achasse que ele se acobardou e que não aguenta um combate contra um campeão contra ti. Felizmente para nós...ele é estúpido demais ao desaparecer do mapa, não esperava que esta minha jogada corresse tão bem!

Diogo Lourenço, Cedric Proença e Henrique Coelho riem-se da desgraça. O único que permanece imóvel e insensível é Sicário o enigmático lutador que ultimamente tem sido guarda-costas de Cedric.

Bruno Pavão: Acima de tudo...quero que reveles a mesma confiança que mostraste ao desafiar qualquer um pelo teu Hardcore Title no Claustrophobia. Quanto a ti Sicário, não preciso de dizer grande coisa...até porque a tua imagem fala por ti.

Após se dirigir ao Hardcore Champion e ao seu guarda-costas, Bruno Pavão ficou cara-a-cara com o " Fallen Angel", Diogo Lourenço. Um verdadeiro total-package que apesar da sua jovem idade já era considerado como o presente do wrestling nacional.

Bruno Pavão: Diogo, vou ser brutalmente honesto contigo. Não fiquei muito impressionado, com a tua perfomance contra o Gonçalo Queirós. Houve ali momentos, onde achei que estavas um pouco abaixo durante o teu combate...e que não estavas ao mesmo nível que apresentaste. Mas confio plenamente em ti e sei que fazes parte da elite. Caso contrario não serias um Supermacy. Mas sei que tens estado a recuperar a forma e que podes derrotar qualquer um. Qualquer um! Não poupes palavras quando estiveres frente aos jornalistas, mostra-lhes quem és, mostra-lhes que és melhor do que o resto, mostra-lhe que qualquer adversário te pode cair aos pés! Mostra-lhes que és um Supermacy!

O lutador de Tomar acenou positivamente e pareceu entrar em reflexão sobre aquilo que iria fazer quando estivesse frente a frente com os media. O presidente olhou agora para o campeão, Henrique Coelho e deu umas pequenas pancadas no titulo carregado aos ombros do açoriano.

Bruno Pavão: E agora...o nosso campeão! O Homem que fez desistir Jorge Gante e mostrou a esta nação a putinha que aquele Covilhanense era! Sabes aquilo que te espera, toda a gente está convencida que o tempo do Fedrix está a chegar, mas nós Supermacy, sabemos que isso não é verdade! Eles vão achar que ele está mais preparado para esta luta, por ter derrotado no último Kerosene um adversário com algumas características semelhantes às tuas...mas sabemos que tu és muito superior que o Lucas Teles e que jamais o Fedrix conseguirá superiorizar-se a ti! Não ligues a quaisquer tretas que te possam dizer...és superior a isso!
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Mensagem por CChris Sex 20 Mar 2015, 19:30

Al Valente: Sabes o que tens a dizer, certo Diogo?
 
Diogo Lourenço e Alexandra Valente estavam a conversar, nas traseiras do hotel onde a comitiva da UWL estava alojada. Alexandra Valente andava de um lado para o outro, na rua, pensativa, enquanto que Diogo, vestido com o seu fato preto, uma camisa branca e uma gravata negra, com a sua mascara a cair sobre o peito, fumava um cigarro, encostado à parede branca da parte de trás do hotel.
 
Al: Vamos rever mais uma vez.
 
Diogo (aborrecido): Al, acalma-te. Eu sei o que vou dizer quando estiver em frente daqueles gajos.
 
Al: Este combate com o Kevin Gunn vai meter-te na ribalta, outra vez. Tens que aproveitar cada momento de mediatismo para fazeres impacto.
 
Diogo dá uma passa no cigarro antes de responder a Al.
 
Diogo: Não vai ser o que eu digo que me vai deixar relevante, pelo menos não da forma que eu quero. Uma vitória diante do Kevin Gunn vai deixar-me relevante. Palavras toda a gente pode dizer, mas derrotar o Gunn? Será algo que me vai por outra vez no mapa.
 
Al: Tens razão, mas sabes que estas pessoas adoram um gajo que saiba o que diz e, acima de tudo, que faça controvérsia.
 
Diogo: Como quiseres.
 
Diogo dá uma ultima passa no cigarro e manda-o para o chão, para o pisar logo de seguida.
 
Diogo: Vamos, está na hora.
 
Diogo e Alexandra dirigem-se para dentro do edifício. Alexandra estava muito bem vestida e arranjada, como sempre. Um casaco branco, longo que lhe cobria maior parte do corpo e uns tacões altos negros eram as únicas peças que se conseguiam ver, mas assim que entrou no edifício, abriu o casaco e assim pode-se ver um vestido, também ele negro, que trazia por baixo.
 
Os dois chegam à sala onde se encontram os jornalistas e todos estes viram a sua atenção e começam a tirar fotografias à dupla. Diogo e Al dirigem-se à mesa onde vão ficar sentados para a conferência. Atrás desta, encontram-se algumas bandeiras, como a da UWL e a dos Supremacy. Os dois sentam-se, tendo vários microfones à frente e dois copos de água, um para cada um.
 
Diogo: Kevin Gunn é uma farsa.
 
Todos ficam espantados pela maneira como Diogo Lourenço começa esta conferencia, mas, bem atentos, os jornalistas continuam a prestar atenção ao que Diogo diz.
 
Diogo: Todos os dias, milhares de pessoas enfrentam a morte de cara, por alguma situação. Todos os dias, pessoas são levadas aos limites. Kevin Gunn teve um terrível acidente que, pelos vistos, traumatizou-o… fez ele achar-se especial. Deixem-me dar-vos uma notícia: Ele não o é!
 
Diogo bate com a mão na mesa e chegando a assustar algumas pessoas que estavam mais próximas dele, inclusive Al Valente.
 
Diogo: A cabeça dele deve ter batido com tanta força no alcatrão da estrada que fez o Kevin Gunn, “Son of Violence”, o Hooligan, tonar-se num melodramático, num poético “mensageiro” o alem…
 
Diogo ri-se enquanto acabava esta ultima frase. Alexandra está a gostar do que está a ver e os jornalistas escrevem todos nos seus blocos de notas.
 
Diogo: Todos estamos fartos de alucinados, de psicopatas. Hoskings e Gante já abandonaram a federação, não precisamos de mais esquizofrênicos por aqui. Querem saber o que realmente importa? Neste PPV, todos vão poder assistir à ascensão de Diogo Lourenço e, por consequência, dos Supremacy.
 
O lutador de Tomar aponta para a bandeira do grupo, atrás de si. Este bebe um pouco da água no copo e volta a coloca-lo na mesa.
 
Diogo: Três dos quatro lutadores dos Supremacy vão lutar neste PPV. Três vitórias virão para os Supremacy. A elite do wrestling nacional irá dominar o PPV. Falando por mim, não deixarei que um inglês se superiorize a mim.
 
Lourenço pega no copo e bebe toda a água que estava neste. O copo, feito de vidro, estava agora nas mãos de Diogo que o contemplava.
 
Diogo: O Kevin é como este copo. Atraente, solido e brilhante, aparente. Mas assim que o deixam cair…
 
O “Fallen Angel” deixa cair o copo no chão da sala, assustando mais uma vez, algumas pessoas presentes.
 
Diogo: Parte-se facilmente.
 
Al Valente: Está agora na altura das perguntas, mas avisamos já que Diogo não vai responder a muitas pois, obviamente, ele tem mais que fazer.
 
Muitos braços elevam-se. Diogo olha com prazer para aquele cenário, como apreciando a figura dos jornalistas a quererem falar para ele.
 
Diogo: Tantos hipócritas de braço levantado, por onde ei eu de começar… pim… po… ne… ta… tu ai do bigode horrível.
 
Jornalista: Boas tardes Diogo, eu sou…
 
Diogo (zangado): Não, não quero saber de onde tu és ou de onde vens ou que canal representas, faz logo a porra da pergunta pois eu não tenho tempo para isto!
 
Jornalista (atrapalhado): Acha que o facto de estar fora dos ringues à tanto tempo vai afetar o seu combate?
 
Diogo: O meu talento não é algo que eu possa perder com o tempo, ao contrario da tua capacidade de pensar que parece já ter desaparecido à muito. A minha forma física não é um problema para este combate, até porque também o Gunn não luta à meses e é bem possível que esteja em pior estado que eu, visto ele ter sofrido um acidente. E sim, eu vou usar partido dos pontos do corpo dele que ficaram danificados com o acidente para ganhar este combate. Quando toca a vencer, não importa o que se faz para o fazer, o que importa, é conseguir. E nisso, como todos aqui devem saber, ninguém tem menos medo de por o próprio corpo em risco do que eu. Próximo… (braços no ar)… a senhora do vestido curto demais.
 
Jornalista: Prefere que os seus colegas o ajudem no seu combate ou que se mantenham fora deste?
 
Diogo: Vejam se percebem algo, cabeças ocas. Cada membro dos Supremacy faz parte da elite do wrestling nacional, ou seja, nós somos os melhores dos melhores! Não precisamos de ajudas externas para vencer. Mas se elas aparecerem, não as vou rejeitar como é claro.
 
Lourenço rapidamente escolhe a próxima pessoa.
 
Diogo: Vá, que esta é a ultima pergunta.
 
Jornalista: Kevin Gunn fala muito da morte e da experiencia que ele teve com a morte, mas também o Diogo teve uma experienca com a morte, mais especificamente, quando entrou para a VLL em 2013, com o falecer do seu tio paterno. Acha que isso o mete em “pé de igualdade” para perceber o que vai na mente deste?
 
Diogo: O que vai na mente do Gunn é muito simples, ele ainda está afetado do impacto do acidente. Quanto à minha experiencia com a morte… não vou trazer assuntos pessoais para aqui. A sessão acabou.
 

Diogo rapidamente sai do recinto, deixando todos algo confusos quanto a esta saída rápida. Alexandra vai atrás deste, tentando alcança-lo. Todos os jornalistas esperam agora que venha mais algum lutador para poderem entrevistar.
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Mensagem por Guerrero Sáb 21 Mar 2015, 17:13

Após a saída de Diogo Lourenço e algum frenezim causado pelas suas declarações que fez com que os jornalistas tentassem declarações adicionais o ambiente serenou um pouco. Os jornalistas regressam aos seus lugares e há comunicação de que se segue outro wrestler.

Um ligeiro ruído de conversa permanece na sala entre os jornalistas, ecoando os sons dos flashes e alguma expectativa. Subitamente há movimento na cortina e entra Kevin Gunn acompanhado de Miescha. O inglês vem com uma postura imaculada com Miescha agarrando o seu braço que lhe é disponibilizado pelo wrestler num gesto de cavalheirismo para com a sua namorada.

Kevin Gunn apresenta-se ao seu velho estilo: vestido com um casaco de cabedal com o fecho aberto, mostrando uma t-shirt branca por dentro, calças de ganga botas de biqueira de aço. Miescha vem vestida de forma bastante formal e vistosa, com um enorme vestido preto de gala com uma rosa negra junto ao seu coração e saltos altos.

O inglês caminha e subitamente olha para trás da cortina com um ar relaxado e algo provocatório para com Diogo Lourenço que havia posteriormente tomado o "palco" para fazer as declarações. O inglês caminha então para o palanque, com Miescha a largar o seu braço e a ajustar o microfone para ele, convindando-o a fazer declarações.

Kevin Gunn sorri para Miescha e então toma o palanque, batendo no microfone com subtileza três vezes para testar o som.


Gunn: Muito boa tarde a todos.

Cria-se alguma expectativa na sala. Kevin Gunn pousa as mãos no palanque mantendo a sua cara perto o suficiente do microfone, perante Miescha que está sorridente ao seu lado, observando-o e apoiando-o.

Gunn: Ao contrário de todos os outros, não estou aqui para responder a questões. Não estaria aqui presente se para tal fosse. Não sou particularmente amigo da imprensa nem nunca tive sede de declarações públicas... Muito menos agora. Eu estou aqui apenas porque tenho algo a dizer e quero que todos saibam e tomem nota do que vou dizer.

Kevin Gunn olha atentamente para a plateia de jornalistas presentes, mantendo a sua postura.

Gunn: Estou apenas aqui para enviar uma mensagem. E quero ser bem claro nesta mensagem.

Miescha adopta uma postura mais séria e menos sorridente.

Gunn: E esta mensagem não se trata de poesia, de demência, de alucinações. Isto é apenas a realidade. E a realidade é muito simples, eu estou aqui com várias coisas a fazer no Wrestling em Portugal.

O "Son of Violence" efectua um ligeiro compasso de espera de forma a criar algum suspense.

Gunn: E entre todas essas várias coisas, lembro-me imediatamente dos Supremacy. Eu estou aqui para terminar com os Supremacy. Cavalheiros, não preciso de rodeios nem de falsos jogos de palavras... É um objectivo para mim. Estou aqui para terminar com os Supremacy e para isso irei terminar com cada membro deles, um por um. Lentamente. Terei prazer nisso. Não é apenas algo que tem de ser feito... É algo que me vai deixar satisfeito.

Os jornalistas ficam algo surpreendidos com as declarações de Kevin Gunn.

Gunn: Quando estive na Vanguarda da Luta Livre, aqui em Portugal, tive dias suficientes a observar lentamente gente sem talento a servir-se de política e de golpes baixos nos bastidores. Vi gente suficiente a servir-se de números para oprimirem todos os outros... A minha própria carreira sofreu com isso. Eu merecia as oportunidades mas quem fazia os jogos de bastidores é que as tinha. E não aconteceu só comigo nem isso faz de mim uma vítima ou o único caso. Tantos outros foram prejudicados e tiveram carreiras encurtadas devido a tudo isso. E sabem o que aconteceu à Vanguarda da Luta Livre certo?

Alguns jornalistas comentam o fim da federação.

Gunn: Correcto. Acabou. A Ultimate Wrestling League é o último reduto do Wrestling em Portugal e eu não irei deixar que esta, tal como a Vanguarda da Luta Livre, seja destruída novamente por grupos sem talento que se julgam donos e senhores desta modalidade.

Miescha acena com a cabeça e Kevin Gunn mantem-se extremamente sério.

Gunn: Isto leva-me, para começar, a Diogo Lourenço. Não o temo, ele nunca me poderá vencer, com ou sem Supremacy. Ele simplesmente não está nem nunca esteve ao meu nível. No entanto, este combate é interessante para mim pois permite-me mandar uma mensagem para Henrique Coelho.

Kevin Gunn aproxima-se do microfone olhando para a câmera.

Gunn: Coelho, espero que estejas atento a este Pay-Per-View. Porque aconteça o que acontecer, algo é certo. O que irá acontecer ao Diogo Lourenço é apenas uma amostra do que o futuro reserva aos Supremacy.

Gunn: Diogo Lourenço será a minha primeira vítima. Todos os outros associados a essa podre facção que corroí esta federação e esta modalidade de seguirão. Irei eviscerar-vos um a um, o plano está traçado desde o início e vocês, como idiotas sem neurónios que são estão a morder o isco e a cometer erros.

O inglês sorri.

Gunn: Eu lentamente estarei aqui para vos punir pela vossa arrogância e pelos vossos erros. E quando isto tudo acabar, vocês irão de volta para os lugares que pertencem... Uns para o fundo de desemprego e outros de volta para o low card dos shows de Wrestling em Portugal. E relembrem-se... Supremacy... Henrique Coelho...

Kevin Gunn agarra o microfone fazendo muita força e cerrando os dentes.

Gunn: Vocês de hoje em diante terão um pesadelo. Eu. Kevin Gunn. Irei perseguir-vos, torturar-vos, vencê-los, humilhá-los. Irão sentir a agonia da derrota, a dor da irrelevância e acima de tudo... a justiça e a impiedade do destino e a consequência de quererem ser mais do que o que realmente são... E o que vocês são é simples... São lixo que precisa de ser posto no contentor. E para além do mais eu estarei aqui não só para essa tarefa como para levar tudo o que vocês valorizam. O vosso falso estatuto, as vossas vidas... e o título Undisputed da Ultimate Wrestling League.

O inglês afasta-se do microfone um pouco.

Gunn: E não pensem que isto será apenas uma questão de vitórias. Nem será apenas por bens materiais terrenos. Isto será sério. Eu não estou aqui para contar três segundo com os ombros do meu adversário no ringue. Eu estou aqui para destruir carreiras e para causar sofrimento nos meus adversários. Eu estou aqui para terminar com vocês por todas. Eu estou aqui para terminar, lesionar, humilhar e arrasar os Supremacy... E acreditem no que vos digo... Não é uma questão de se consigo... Será apenas uma questão de tempo e de quando acontecerá.

O inglês dá o braço a Miescha, que aceita, preparando-se para abandonar o rectino. Num último impulso ele fala novamente.

Gunn: Era esta a mensagem que eu queria enviar e tenho a certeza que já chegou a quem eu queria. Deixo doravante as palavras para quem nada mais tem. É hora de tratar das acções. Até já Supremacy. Até ao Pay-Per-View Diogo Lourenço... E... Até breve Henrique Coelho.

Kevin Gunn e Miescha abandonam de forma tranquila a conferência de imprensa, sendo acompanhado de muitos flashes e tentativas de perguntas pela imprensa que são ignorados até ambos passarem pela cortina. A sala fica com um frenezim tremendo pelos dias que se avizinham na federação à medida que a imprensa aguarda pelo próximo Wrestler.
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Mensagem por Rei AR Sáb 21 Mar 2015, 18:44

Chain encontrava-se no seu quarto, totalmente nu sentado no pequeno sofá que tinha à sua disposição junto à sua cama. Não se tinha deitado na cama durante a noite, não conseguiu adormecer durante toda a noite. Passara o tempo às voltas descrevendo pequenos círculos enquanto pensava em tudo aquilo que estava prestes a acontecer. Estava demasiado ansioso para conseguir dormir. A sua ansiedade não se devia ao facto de enfrentar Lucas Teles, nem por estar a fazer a sua estreia em pay-per-view. Em breve iria começar a sua missão. A verdadeira razão pela qual assinou um contracto com a Ultimate Wrestling League. Não que estivesse assustado, mas não poderia negar que sentia bastante pressão. Não poderia falhar.

Finalmente vestiu-se e dirigiu-se à casa de banho para lavar a sua cara antes de finalmente descer para falar aos jornalistas do seu combate com Lucas Teles. Mas enquanto se olhava ao espelho, tudo aquilo em que pensava era na sua missão, na sua promessa. Jamais conseguiria voltar a encarar-se caso falhasse.


Chain: Ninguém é encarregado de algo que não consiga cumprir. Eu não te irei desiludir!

***

O lisboeta atravessa agora a cortina e é rapidamente alvo de inúmeros flashes de jornalistas que se preparavam agora para entrevistar um novo lutador de Ultimate Wrestling League. O lutador procurou colocar de lado toda a pressão que o têm invadido a sua mente nos últimos meses, de modo a não transmitir as suas fraquezas. Como tal, tentou colocar-se o mais à vontade possivel, abriu de imediato uma lata de Red Bull que estava sobre a mesa onde iria falar, deu um pequeno golo seguido de um grande arroto, que terminou com um pequeno burburinho em que se encontrava a sala após as entrevistas dos outros lutadores da Ultimate Wrestling League e deu lugar a alguns sorrisos.

Encontravam-se também alguns oficiais da Ultimate Wrestling League no fundo do salão, que não gostaram da atitude do lutador mas haveriam de ficar ainda mais enervados quando Chain teve a ousadia de colocar os pés em cima da mesa.


Chain: Quando quiserem podemos começar isto...

Os jornalistas tinham ficado um pouco boquiabertos com atitude do lutador, mas assim que o lutador proferiu estas palavras, vários jornalistas acabaram por levantar os braços à procura de ganhar de obter respostas de Chain.

Jornalista: Chain, tem noção que a sua estreia foi um pouco controverso, desde a sua suspensão à sua luta que teve fora da Ultimate Wrestling League. Mas apesar de tudo isto, a verdade é que nunca esclareceu o porquê de assinar pela Ultimate Wrestling League, assim como nunca falou das suas ambições aqui na Ultimate Wrestling League.

Chain antes de responder à questão, o lisboeta decidiu dar uma rápida vista de olhos pelo salão em que se encontrava e começou a reparar na decoração. As paredes estavam cheias de bandeiras com o logo da Ultimate Wrestling League, assim como algumas bandeiras negras com o símbolo dos Supremacy. Lá no fundo, estavam alguns membros do Staff da Ultimate Wrestling League que pareciam estar um pouco zangados com as potenciais respostas que poderiam sair da boca do lutador.

Chain: Bem...alguns de voçês podem achar que sou louco pelo meu estilo dentro de ringue, mas a verdade é que não sou assim tão -masoquista para querer trabalhar para gente como o Bruno Pavão e os idiotas que o rodeiam.

Os jornalistas e alguns fãs presentes acabaram por esboçar uns sorrisos,  ficando surpreendidos com a boa disposição revelada pelo lutador de Lisboa.

Chain: Sim... é um verdadeiro castigo trabalhar para estes merdas. Não digo que o dinheiro não me dê jeito, mas poderia perfeitamente ir trabalhar para outro lado. Então porquê é que decidi entrar na Ultimate Wrestling League? É simples. Quando és um homem, há certas coisas das quais não podes fugir e esta é uma delas.  Quanto às minhas ambições aqui na Ultimate Wrestling League...por agora não tenho praticamente nenhuma. Apenas cumprir o juramento que dei a uma pessoa. Títulos? Não estou interessado em nenhum deles, não sou propriamente o gajo que precisa de ter um cinto para achar que é realmente duro. Para além do mais acho que só vale a pena ir atrás de um campeão, quando ele é visto como o melhor e quando queres provar que és capaz de ter competir com a elite...e por agora os dois campeões que temos ainda não me convenceram, então nem sequer vontade tenho de lutar com eles.

Chain olhou novamente em redor à espera de que algum jornalista se antecipasse e colocasse mais alguma questão. Desta vez não tivemos um jornalista a colocar uma questão.

Fã: Desculpe...só gostava de saber, porque motivo agora começou a chamar-se Chain...eu costumava ir aquelas companhias pequenas onde tinha aqueles deathmatches que eram super divertidos, e só no seu último combate no Clube de Lutas é que deixou de ser tratado pelo seu nome real. Porquê Chain?

Chain: Pois... isto não se trata apenas de eu gostar de trazer um corrente de ferro ao pescoço. Sabes, eu estiver a pensar, e este nome significa aquilo que realmente eu sou...um corrente e sinto que devo ser chamado por aquilo que realmente sou. Mais questões?

Jornalista: O que tem a dizer em relação ao seu combate com Lucas Teles?

Chain: Ora...eu sei que toda a gente acha que o Teles acha que tem um potencial enorme e que pode ser uma figura principal nesta federação. O que eu acho dele e do seu estilo? Acho que uma luta é uma luta, onde basicamente temos dois gajos que estão ali a dar cabo um do outro. Sem rodeios, sem estratégias. E isso é algo que tipos como o Teles que acham que são ases no ringue porque tiveram imenso treino e são bastante técnicos...nunca vão entender. Se repares, esses tipos vêem sempre com umas estratégias para procurar vantagem, não é assim que se luta! Eu não quero saber se ele tem mais técnica do que eu, não quero saber com quem ele anda a treinar...domingo eu rebento com esse puto virgem de 70 kgs e ensino-lhe como se luta. Simples.

Jornalista: Então não te medo daquilo que Lucas Teles lhe pode oferecer durante a luta?

Chain: No último Kerosene eu nem deveria ter lutado, e derrotei alguém que é mais forte do que eu e que esteve constantemente a explorar a minha condição física. Agora, posso garantir que já me sinto melhor. O que pode Teles oferecer-me? Já perceberam que eu não fujo de uma luta, ele pode estar toda a luta de volta dos meus braços, da minha perna ou simplesmente a colocar-me em mil e um manobras de submissão parvas. Eu não quero saber e não dou a mínima. No final o Lucas cai de cabeça no tapete e sofre o pinfall. Não preciso de ter medo, não sou eu que entro nesta luta como underdog e com necessidade de provar algo, ao contrário do Lucas... que parece que tem desapontado as pessoas em redor dele.

Jornalista: Voltando um pouco ao inicio da conversa...do que é que você não consegue fugir?

Chain: Eu não tenho nada contra o miúdo, apenas não gosto do modo de lutar dele. Mas lá no fundo...até tenho alguma pena dele. Deve ser horrível, achar que estamos a desapontar os nossos companheiros. Eu também tenho os meus companheiros...e há uns tempos atrás eu fiz uma promessa. Não tenho outra escolha a não ser estar aqui. Não estou obrigado, mas não conseguiria viver comigo mesmo caso falhasse. A verdade é essa.

Chain sai agora do salão, atravessando agora a cortina, sendo pelo caminho mais uma vez inundado por uma multidão de flashes. Assim que saiu de cena, respirou fundo e decidiu voltar a fechar-se no quarto. A sua tarefa estava para breve e a pressão de falhar começava a crescer e a consumir a mente do lutador. Tinha de ser forte, tinha de ser capaz embora sentisse muitas vezes que talvez não estivesse à altura e fosse visto como um fraco perante os olhares de todos.
Mas havia algo que Chain também estava a descobrir desde que assinou pela Ultimate Wrestling League. Lutar, ser entrevistado, treinar eram coisas que o relaxavam e que o faziam distrair e que eram capazes de afastar todos aqueles pensamentos negativos da sua cabeça. Embora o corpo pedisse descanso, aquilo que Chain realmente precisava era de treinar e de lutar...




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[Promo Global] Conferencia Pré-Claustrophobia Empty Re: [Promo Global] Conferencia Pré-Claustrophobia

Mensagem por Andréas Papandréou Sáb 21 Mar 2015, 20:21

Após a participação de Chain, os jornalistas aguardam ansiosamente o próximo lutador a comparecer no local. Após uns segundos, aparece alguém que chama de imediato toda a atenção dos jornalistas. Este era nada mais nada que o campeão undisputed da UWL...Henrique Coelho. Este traz consigo o seu recentemente ganho título e levanta-o com ambas as mãos, exibindo-o com um sorriso no rosto, permitindo que várias fotos lhe sejam tiradas. Após uns breves segundos, este senta-se na cadeira e coloca o título sobre a mesa da conferência e ajeita o microfone, preparando-se para falar.

Henrique Coelho: Boa tarde meus brassads! Fico feliz por ver tantos pitxenos tão interessados em ver ao vivo o vosso campeão da UWL, a "Sensação Açoriana", Henrique Coelho! Espero que tenham perguntas decentes para fazer, pois não quero perder tempo com nisca de gente sem qualquer competência.

Jornalista: Boa tarde Sr. Coelho, eu gostaria que...

Henrique Coelho: Cala-te naião que já me estás cegando! Quem lhe autorizou a falar? Se vocês acham que eu aceito uma entrevista de qualquer corisco mal amanhado, estão bem enganados! Eu cheguei a um nível de poder e estatuto em que tenho todo o direito em escolher quem merece dirigir-me a palavra! Por isso, deixa-me ver...podes ser tu! Se esta bezuga tiver algo para perguntar, está à vontade!

Jornalista: Bom, obrigada sr. Henrique. Em primeiro lugar queria saber os seus motivos para entrar nos Supremacy e o que espera alcançar com isso.

Henrique Coelho: Ora aí está uma boa pergunta! Eu quero esclarecer uma coisa. Eu não pedi para entrar nos Supremacy. Eu fui escolhido para tal! O nosso presidente Bruno Pavão aprcebeu-se que o seu grupo precisava de qualidade para levá-los a um nível superior. E ele teve noção que tal coisa só seria possível comigo. Eu preencho os requisitos de Bruno Pavão para os objetivos que pretende e até agora tenho cumprido. No entanto, não sou nenhuma ovelha a seguir o seu pastor. Aceitei juntar-me ao grupo, porque tinha a oportunidade de me aproximar mais rapidamente do título "Andisputede" da UWL. E foi o que aconteceu. Vês isto?

Henrique pega no título e levanta-o com o braço esquerdo.

Henrique Coelho: Isto simboliza a minha escalada ao topo da federação.  Mas não me fico por aqui. Juntei-me aos Supremacy porque esta nação precisa de um líder. E todo o mundo sabe que os verdadeiros líderes são açorianos! Irei liderar este grupo e dominaremos a federação e irei aos poucos ganhar cada vez mais seguidores, até ser o líder de Portugal inteiro!

Jornalista: Muito obrigada sr.Henrique.

Henrique Coelho: Eu é que agradeço minha bezuga. Próxima pergunta! Podes ser tu, gordo com óculos.

Jornalista (aborrecido com o comentário): Pois...o que tem a dizer do seu adversário no Claustrophobia, Fedrix?

Henrique Coelho: Parece que escolhi mal o jornalista. Mas não faz mal. O que tenho a dizer dele? Querem que seja sincero? Acho que nem deveria ser legal ele estar no mesmo hotel que eu. Aliás, nem deveria estar neste país! Este país pertence aos portugueses! Pertence aos açorianos! Os estrangeiros não têm lugar aqui! Ele então é da pior laia possível! É americano e tem descendência brasileira! Pior que ser um estrangeiro, é ser uma mistura de estrangeiros!

Jornalista: É a sua opinião, mas que ele está cá e que merece a posição em que se encontra, é a opinião de muitas mais pessoas.

Henrique Coelho: Insolente! Achas que ele merece defrontar-me pelo título, é isso? Merece o lugar? Abram os olhos! Querem que vos conte um segredo? Ele supostamente deveria estar a fazer esta entrevista comigo. Deveria estar aqui sentado ao meu lado. Estão a vê-lo em algum lado? Porque dizem que ele merece estar aqui, se ele próprio mostra o contrário disso? Não passa de um cobarde, quer estar no mesmo ringue comigo, mas não tem coragem de estar nesta conferência a menos de um metro de distância de mim!

Os jornalistas começam todos a comentar e mostram um ar espantado. Henrique fica um pouco confuso com tal reação.

Henrique Coelho: Que se passa? Tenho queijo nos dentes?

Henrique apercebe-se que estão todos não a olhar para si, mas para algo atrás de si. O açoriano fica intrigado e vira-se para trás e fica frente a frente com o "Iron Fist" Fedrix. O açoriano fica espantado e um pouco assustado com tal presença inesperada, mas o seu sorriso confiante regressa aos poucos.

Henrique Coelho: Com que então não és tão cobarde como pensava...Fedrix.

Os jornalistas ficam exaltados e desatam a tirar fotografias e filmam o ato.
Fedrix mostra um ar sério, olhando o campeão fixamente nos olhos. Após uns breves instantes o americano desvia-se e senta-se na cadeira ao lado de Henrique e retira o microfone do açoriano.
Fedrix então aponta para um jornalista e fala com este, ignorando o comentário do campeão.


Fedrix: Você...pode perguntar o que quiser.

Jornalista: Bom, obrigado pela sua presença Fedrix. O que tem a dizer em relação ao homem que está ao seu lado e que irá defrontar pelo título no próximo evento?

Fedrix: Sabe, se há uma coisa que tenho, é coragem. E se estar aqui presente com Henrique é algo tão corajoso, então o que vou dizer dele é algo grandioso mesmo. Acho o campeão da UWL o homem mais arrogante e cego que conheci. Essa arrogância toda só traz consequências e essas consequências virão amanhã, quando eu lhe der uma valente surra e lhe retirar o título!

Henrique mostra-se aborrecido com as palavras do seu adversário.

Jornalista: Você já defrontou e foi derrotado por Henrique Coelho num dos eventos do Kerosene. Porque acha que agora o resultado será diferente?

Henrique fica mais satisfeito com esta pergunta, observando com atenção a resposta de Fedrix.

Fedrix: Os tempos eram outros. Estava pensando em outra coisa e perdi devido a um erro meu. Mas Henrique...

Fedrix olha diretamente para o açoriano com um ar bem sério.

Fedrix: Agora estou mais preparado e mais concentrado que nunca. Esse título que você tem em cima da mesa, tem os dias contados na sua mão.

Jornalista: Pergunta para Henrique agora. O que acha da estipulação do combate, sendo que se trata de um combate de Jaula?

Henrique Coelho: É um combate que só me traz vantagens. O meu adversário deve ter estado desconcentrado também quando escolheu o combate. Não tem para onde fugir. Não tem para onde se esconder. Dentro daquela gaiola, será um açor contra um piriquito. Não há forma como ele escapar do seu destino. Aconteça o que acontecer, apenas um de nós sairá com o título. E esse serei eu.

Henrique agora dirige o olhar para Fedrix.

Henrique Coelho: No entanto...acredito que Fedrix tenha escolhido esse combate pelo à vontade que tem em ter arressacas dentro de grades.

Henrique começa a rir e espera algum tipo de reação de Fedrix.

Fedrix ameaça levantar-se, visivelmente chateado pelo comentário de Coelho. Este reage com cautela ao movimento de Fedrix. Fedrix pega no microfone e responde às provocações.

Fedrix: Estou acostumado com grades, e nelas fui criado. O metal já praticamente faz parte de mim. Por isso passarinho que fica na sombra de um continente, você está na minha casa! E na minha casa quem manda sou eu! Além do mais, perdi o titulo Gen-X por interferência, o que não vai acontecer aqui, já que burros não entram em gaiolas!

Henrique mostra uma expressão de desagrado perante as declarações de Fedrix, pega no seu título e levanta-se.

Henrique Coelho: Não tenho tempo nem paciência para ouvir este atoleimado! Vou-me embora, mas não sem te dizer isto. Fedrix...prepara-te para a maior arressaca da tua vida. Já te derrotei antes mas o que vais sentir desta vez não terá nada a ver. Naquela jaula, irás sentir a maior dor da tua vida e vou certificar-me que gente como tu nunca mais aspirará ao meu binsuade título! Este país não tem lugar para pessoas como tu e vou provar a todos que ninguém bate a força de um açoriano!

Fedrix levanta-se e fica cara a cara com Henrique. A voz do americano está tão alta e forte, que não é necessário qualquer microfone para se fazer entender.

Fedrix: Você acha que eu sentirei dor naquela jaula? No Claustrophobia, o sangue entrará em contato com o metal, tanto do meu punho, quanto da estrutura! Suas chances de vitória são nulas, você não conseguirá escapar da minha fúria!A Supremacy não tem vez nas minhas mãos, vocês juntos podem ser alguma merda, mas no mano a mano, Coelho, você terá sua sentença, eu sou a verdadeira ameaça dentro das 4 grades!

Henrique levanta o título no ar e faz um ar bastante sério para Fedrix, que faz exatamente a mesma expressão. Os jornalistas ficam exaltados e tiram montes de fotografias ao épico momento entre os dois lutadores. Henrique e Fedrix começam a sorrir de forma confiante praticamente ao mesmo tempo e começam a afastar-se, indo cada um para o seu lado e saindo da zona da conferência.

Nota: Esta promo teve a participação do Felps, que escreveu as falas da sua própria personagem.
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Mensagem por morais Sáb 21 Mar 2015, 23:40

Depois das respostas às perguntas dos jornalistas por parte de Henrique e Fedrix é comunicado que em breves momentos seria Daniel Kaiser a próxima estrela da companhia a responder às perguntas dos participantes.

Daniel Kaiser teve uma semana atribulada, para além de ter sido esmagado pelo “monstro” Tank no seu combate, Cláudio ainda apareceu depois do combate para deixar ainda mais estragos no luso descendente.

Quando Kaiser chegou à sala de imprensa, gerou-se uma pequena confusão com os jornalistas a falarem um por cima dos outros e diversas fotografias do lutador. Viu-se um Kaiser com algumas nódoas negras referentes ao que se passou na última segunda-feira, as marcas eram evidentes mas mesmo assim manteve uma postura desinibida e preparado para responder às perguntas.


Daniel Kaiser [confiante]: Estou preparado para responder às vossas perguntas. Tentarei responder a todas e da forma mais concisa possível.

São vários os dedos no ar por parte dos jornalistas para fazerem a sua pergunta.

Jornalista: Boa tarde. Sou o João em directo para a RTP. Acha que tem hipóteses de vencer o título no próximo pay-per-view depois do que aconteceu no último Kerosene? Pareceu-nos que haverá uma possível dupla por parte de Cláudio e Tank...

Após o término da frase do jornalista sobre uma possível dupla, a expressão facial de Kaiser foi esclarecedora.

Daniel Kaiser: Se eu pensa-se que não tinha hipóteses recusava a subir ao ringue para ganhar o título. Certo? Eu acho que tenho as minhas possibilidades mesmo sabendo que possivelmente será um dois contra um. Penso que o público está do meu lado e vocês sabem que todas as duplas têm os seus pontos fracos e também desmoronam-se.

A resposta não foi totalmente esclarecedora e o mesmo jornalista volta a fazer uma pergunta.

Jornalista: Pontos fracos? Quais?

Daniel Kaiser: Como vocês sabem, o Tank é um monstro que não tem qualquer realidade de onde está neste momento na UWL. Ele está preparado para deitar tudo que esteja à sua frente para chegar ao seu objectivo quebrando todas as regras. Sobre o Cláudio... apenas digo que um verdadeiro campeão deve lutar pela glória, pelo seu orgulho...

Daniel fica satisfeito com a sua resposta e o resto dos jornalistas escrevem no seu computador ou bloco de notas as afirmações de Daniel. De seguida partem para a terceira pergunta.

Jornalista: Muito boa tarde, Daniel. Sou o Ricardo e estou aqui em nome da SIC Radical. Como vê o seu percurso até agora dentro da liga?

Kaiser respirou fundo antes da resposta e pensou durante alguns momentos sobre a mesma.

Daniel Kaiser: Até agora, penso que estou a ir muito bem nesta indústria. Estou, semana após semana, a crescer enquanto pessoa e lutador e neste momento já estou a competir pelo título, o que me deixa extremamente orgulhoso de mim e de todo o meu suor depositado nesta liga. Isto é o meu trabalho, o meu sustento e o que mais adoro na vida e trabalho todos os dias para continuar a melhorar. Estou neste momento invicto da liga apesar de os dois combates contra o Tank não ter saído por cima, bem pelo contrário, mas o que é certo é que ainda não sei o que é perder aqui e quero continuar assim no pay-per-view.

Jornalista: Voltando agora para o combate. O que acha do Cláudio?

Daniel Kaiser: Como já tinha dito anteriormente, o Cláudio não tem um propósito para lutar. Como eu disse, eu luto porque isto é a minha vida, o Cláudio vê isto um bocado mais como um “hobbie”, vê-se que beneficia-se disto para conseguir o máximo de relacionamentos possíveis. Em termos de personalidade, tal como o Tank, parece-me um personagem bastante arrogante que não tem bem a noção da sua posição nesta federação. E sobre o que aconteceu no último Kerosene, acho que o Cláudio devia de ter um pouco de vergonha pelo que me fez. Estava totalmente indefeso ali e ele veio atacar-me da forma mais cobarde possível porque ele sabe que se eu tivesse de pé a conversa era totalmente outra...

Uma pessoa presente na equipa da organização faz o gesto que Kaiser apenas responderá a mais uma pergunta visto que os 15 minutos estavam muito perto de terminar.

Jornalista: Você sabe que é um dos lutadores mais queridos dos fãs. Eles dão-lhe força nos combates?

Daniel Kaiser: Dando uma resposta totalmente sincera, sim, ajudam-me. Recebo muitas mensagens diariamente a darem-me apoio e isso deixa-me extremamente feliz. Eles puxam por mim quando estou por baixo do combate e ajudam-me nas vitórias como ajudam-me também nos maus momentos, como ficou bastante bem patente no último show.

Kaiser despede-se de todos os presentes na sala desejam a todos uma feliz semana e uma feliz páscoa. Quando passa a cortina depara-se com um grupinho de fãs a cantar pelo seu nome efusivamente.O luso descedente obviamente não deixou aquilo passar e juntou-se a esse grupinho tirando diversas fotos e distribuindo alguns autográfos para o agrado desses fãs.

Fã: Ele é o meu ídolo! O melhor! Ele vai conquistar o seu primeiro título da UWL e continuar assim até ao topo!

Daniel Kaiser: Obrigado amigo... a todos pelo apoio. Estamos juntos.

Daniel Kaiser abandona o grupo e segue para o hotel onde está a preparar-se para o combate. Apesar de todo o apoio a seu favor, Kaiser sabe que o combate será extremamente difícil e precisa-se de preparar-se muito forte mentalmente e fisicamente para conseguir obter o tão esperado título.
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Gonçalo Floro

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