Até o comemos!
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Até o comemos!
Após uma reunião com os restantes membros dos Supremacy no quarto de hotel de Bruno Pavão, Henrique regressa ao seu quarto para arrumar a mala e preparar o seu discurso para a conferência de imprensa pré-Claustrophobia que decorreria no mesmo hotel. Henrique, devido a uma autorização especial e um determinado pagamento ao hotel em que está hospedado, conseguiu com que Gueixão pudesse acompanhá-lo nessa viagem.
Henrique Coelho: Meu rico Gueixão! Está quase na hora da minha primeira defesa do meu binsuade título "andisputede" da UWL! Mostra a tua felicidade!
Gueixão: Muuu!
Henrique Coelho: A vaca da tua mãe que não se preocupe, se estás comigo, estás com Deus! E ela vai sentir um orgulho enorme quando nos vir na talavêje em direto! Eu deixei-lhe em casa com ela ligada e com comida suficente na frejoeira para alimentar um boi!
Gueixão: Muuu!
Henrique começa a arrumar a sua roupa nas gavetas, sendo que todas as peças de roupa têm algum símbolo alusivo aos Açores. retira também da sua mala o seu precioso título, pendurando-o ao pescoço de Gueixão...
Henrique Coelho: Ainda quer o Fedrix tirar-me isto. Até tu meu binsuade tens mais hipóteses de ganhar isto do que ele!
Henrique começa a rir enquanto continua a organizar o quarto. O açoriano abre outra mala, esta que estava cheia de bandeiras dos Açores. Pega em cada uma delas e começa a enfeitar o quarto com as bandeiras. Henrique retira um saco de boxe insuflável, equipamento básico da modalidade para principiantes, mas era o que cabia na mala de viagem.
Henrique Coelho: Bom, lá vai ter de ser isto. Um campeão não pára de treinar, mesmo em viagem e em quartos de hotéis! Não é assim Gueixão?
Gueixão: Muuu!
O açoriano acaba de encher o saco e amarra-o à porta do armário.
Henrique Coelho: Já só falta mais um pormenor...
Henrique retira do bolso uma fotografia do seu próximo adversário, Fedrix, e cola-a no saco de boxe.
Henrique Coelho: Agora sim! Vontade para dar uns socos neste naião não me falta!
Henrique fica a sorrir a olhar para o saco, até que o telefone do quarto começa a tocar.
Henrique Coelho: Por mil queijos! Que apoquentação é esta?!
Henique pega no telefone e atende.
Henrique Coelho: Quem fala?
???: Boa tarde sr. Henrique, pedimos desculpa pelo incómodo, daqui fala da receção do hotel. Está aqui um senhor que diz que é seu amigo e pretende falar consigo.
Henrique Coelho: Um amigo meu? Porque não disse logo isso minha bezuga! Já vou descer!
Henrique desliga o telefone e calça-se, visivelmente feliz pela visita.
Henrique Coelho: Só pode ser o Eliseu! Aquele brassad esgueirou-se do sr. da gama elástica e veio desejar-me boa sorte! Gueixão, já venho, fica aqui quietinho!
Gueixão: Muuu!
Henrique sai do quarto e desce rapidamente as escadas, chegando à receção do hotel.
Henrique Coelho: Minha bezuga, onde anda o meu amigo açoriano escuro?
Rececionista: Quanto ao ser escuro não tenho tanta certeza, mas está atrás de si a sua visita.
Henrique vira-se para trás e depara-se com nada mais nada menos que...Francisco Pereira, o funcionário da VLL que Henrique se dava no backstage dessa mesma federação quando ainda estava sob contrato desta.
Francisco Pereira: Já não se diz olá a um velho conhecido?
Henrique fica espantado a olhar para Francisco.
Henrique Coelho: Com tanta gente que me podia visitar...tinha de ser este velho atoleimado!
Henrique sorri para Francisco, que retribui o sorriso e dão um aperto de mão.
Francisco Pereira: Estou a ver que o sucesso não te subiu à cabeça.
Henrique Coelho: O sucesso é algo que nasceu comigo, estou bem habituado a tê-lo por perto. O que te trouxe aqui brassad?
Francisco Pereira: Vim apenas dar-te os parabéns pela conquista do título principal da UWL e desejar-te boa sorte para o próximo grande evento. Sei que na VLL não conseguiste o título máximo mas agora na UWL cumpriste o que cheguei a duvidar de ti.
Henrique Coelho: Sim, na VLL não consegui mas não foi por erro meu, foi por erro daquela nisca de gente que não sabe gerir uma empresa em condições! E bem sei que vocês continentais são praticamente cegos e não foram capazes de reconhecer o meu talento, mas agora isso é inegável! Eu bem te disse que chegaria ao topo!
Francisco Pereira: Pois disseste. Dou-te toda a razão jovem! Agora vê é se não o perdes já no próximo combate.
Henrique Coelho: Eu perder contra este asno? Se pensas que isso vai acontecer 'tás vesgueta. Dentro daquela jaula será um açor (águia açoriana) contra um piriquito. Até já disse à minha vitela que mais facilmente ela me tira o título do que este naião.
Francisco Pereira: Ai Henrique, não mudaste nada. Qualquer dia essa confiança cega lixa-te.
Henrique Coelho: Esta confiança cega trouxe-me ao local onde estou hoje. Levou-me ao título máximo da UWL e lidero um exército chamado Supremacy!
Francisco Pereira: É verdade, para quem só gostava de açorianos, estás a dar-te muito bem com essa gente toda.
Henrique Coelho: Não interpretes mal as coisas meu brassad. Não sou amigo deles. Estou com eles porque precisam de mim e eu preciso deles para atingir os meus objetivos. Planeio tomar conta deste país e para isso preciso de seguidores, preciso do meu próprio batalhão. Dominarei a UWL, depois Portugal Continental e por fim...o mundo inteiro!
Francisco Pereira: Sonhas um bocado alto demais mas já sei que contigo não vale a pena discutir. Bom, daqui a algum tempo tens uma conferência que irei observar atentamente. Não te vou roubar mais tempo. Desejo-te apenas boa sorte para o combate, luta com juízo!
Henrique Coelho: Obrigado pela visita brassad, não te preocupes que irei derrotar o zuca-americano sem qualquer contestação! Mêm de veras!
Francisco esboça um sorriso e despede-se do açoriano. Este fica uns segundos a ver Francisco a dirigir-se à saída e resolve então voltar ao seu quarto.
Henrique Coelho: Gueixão! Voltei! Nem sabes quem...
Henrique pára de falar e fica a olhar para a sua vitela. Esta estava a mastigar a foto de Fedrix que o açoriano havia colado no saco de boxe. Coelho começa então a rir-se desalmadamente.
Henrique Coelho: É isso mesmo Gueixão! Hahaha! Até o comemos! Lindo menino!
Henrique começa então a contar à sua vitela com quem esteve agora, enquanto se prepara para a conferência de imprensa.
Henrique Coelho: Meu rico Gueixão! Está quase na hora da minha primeira defesa do meu binsuade título "andisputede" da UWL! Mostra a tua felicidade!
Gueixão: Muuu!
Henrique Coelho: A vaca da tua mãe que não se preocupe, se estás comigo, estás com Deus! E ela vai sentir um orgulho enorme quando nos vir na talavêje em direto! Eu deixei-lhe em casa com ela ligada e com comida suficente na frejoeira para alimentar um boi!
Gueixão: Muuu!
Henrique começa a arrumar a sua roupa nas gavetas, sendo que todas as peças de roupa têm algum símbolo alusivo aos Açores. retira também da sua mala o seu precioso título, pendurando-o ao pescoço de Gueixão...
Henrique Coelho: Ainda quer o Fedrix tirar-me isto. Até tu meu binsuade tens mais hipóteses de ganhar isto do que ele!
Henrique começa a rir enquanto continua a organizar o quarto. O açoriano abre outra mala, esta que estava cheia de bandeiras dos Açores. Pega em cada uma delas e começa a enfeitar o quarto com as bandeiras. Henrique retira um saco de boxe insuflável, equipamento básico da modalidade para principiantes, mas era o que cabia na mala de viagem.
Henrique Coelho: Bom, lá vai ter de ser isto. Um campeão não pára de treinar, mesmo em viagem e em quartos de hotéis! Não é assim Gueixão?
Gueixão: Muuu!
O açoriano acaba de encher o saco e amarra-o à porta do armário.
Henrique Coelho: Já só falta mais um pormenor...
Henrique retira do bolso uma fotografia do seu próximo adversário, Fedrix, e cola-a no saco de boxe.
Henrique Coelho: Agora sim! Vontade para dar uns socos neste naião não me falta!
Henrique fica a sorrir a olhar para o saco, até que o telefone do quarto começa a tocar.
Henrique Coelho: Por mil queijos! Que apoquentação é esta?!
Henique pega no telefone e atende.
Henrique Coelho: Quem fala?
???: Boa tarde sr. Henrique, pedimos desculpa pelo incómodo, daqui fala da receção do hotel. Está aqui um senhor que diz que é seu amigo e pretende falar consigo.
Henrique Coelho: Um amigo meu? Porque não disse logo isso minha bezuga! Já vou descer!
Henrique desliga o telefone e calça-se, visivelmente feliz pela visita.
Henrique Coelho: Só pode ser o Eliseu! Aquele brassad esgueirou-se do sr. da gama elástica e veio desejar-me boa sorte! Gueixão, já venho, fica aqui quietinho!
Gueixão: Muuu!
Henrique sai do quarto e desce rapidamente as escadas, chegando à receção do hotel.
Henrique Coelho: Minha bezuga, onde anda o meu amigo açoriano escuro?
Rececionista: Quanto ao ser escuro não tenho tanta certeza, mas está atrás de si a sua visita.
Henrique vira-se para trás e depara-se com nada mais nada menos que...Francisco Pereira, o funcionário da VLL que Henrique se dava no backstage dessa mesma federação quando ainda estava sob contrato desta.
Francisco Pereira: Já não se diz olá a um velho conhecido?
Henrique fica espantado a olhar para Francisco.
Henrique Coelho: Com tanta gente que me podia visitar...tinha de ser este velho atoleimado!
Henrique sorri para Francisco, que retribui o sorriso e dão um aperto de mão.
Francisco Pereira: Estou a ver que o sucesso não te subiu à cabeça.
Henrique Coelho: O sucesso é algo que nasceu comigo, estou bem habituado a tê-lo por perto. O que te trouxe aqui brassad?
Francisco Pereira: Vim apenas dar-te os parabéns pela conquista do título principal da UWL e desejar-te boa sorte para o próximo grande evento. Sei que na VLL não conseguiste o título máximo mas agora na UWL cumpriste o que cheguei a duvidar de ti.
Henrique Coelho: Sim, na VLL não consegui mas não foi por erro meu, foi por erro daquela nisca de gente que não sabe gerir uma empresa em condições! E bem sei que vocês continentais são praticamente cegos e não foram capazes de reconhecer o meu talento, mas agora isso é inegável! Eu bem te disse que chegaria ao topo!
Francisco Pereira: Pois disseste. Dou-te toda a razão jovem! Agora vê é se não o perdes já no próximo combate.
Henrique Coelho: Eu perder contra este asno? Se pensas que isso vai acontecer 'tás vesgueta. Dentro daquela jaula será um açor (águia açoriana) contra um piriquito. Até já disse à minha vitela que mais facilmente ela me tira o título do que este naião.
Francisco Pereira: Ai Henrique, não mudaste nada. Qualquer dia essa confiança cega lixa-te.
Henrique Coelho: Esta confiança cega trouxe-me ao local onde estou hoje. Levou-me ao título máximo da UWL e lidero um exército chamado Supremacy!
Francisco Pereira: É verdade, para quem só gostava de açorianos, estás a dar-te muito bem com essa gente toda.
Henrique Coelho: Não interpretes mal as coisas meu brassad. Não sou amigo deles. Estou com eles porque precisam de mim e eu preciso deles para atingir os meus objetivos. Planeio tomar conta deste país e para isso preciso de seguidores, preciso do meu próprio batalhão. Dominarei a UWL, depois Portugal Continental e por fim...o mundo inteiro!
Francisco Pereira: Sonhas um bocado alto demais mas já sei que contigo não vale a pena discutir. Bom, daqui a algum tempo tens uma conferência que irei observar atentamente. Não te vou roubar mais tempo. Desejo-te apenas boa sorte para o combate, luta com juízo!
Henrique Coelho: Obrigado pela visita brassad, não te preocupes que irei derrotar o zuca-americano sem qualquer contestação! Mêm de veras!
Francisco esboça um sorriso e despede-se do açoriano. Este fica uns segundos a ver Francisco a dirigir-se à saída e resolve então voltar ao seu quarto.
Henrique Coelho: Gueixão! Voltei! Nem sabes quem...
Henrique pára de falar e fica a olhar para a sua vitela. Esta estava a mastigar a foto de Fedrix que o açoriano havia colado no saco de boxe. Coelho começa então a rir-se desalmadamente.
Henrique Coelho: É isso mesmo Gueixão! Hahaha! Até o comemos! Lindo menino!
Henrique começa então a contar à sua vitela com quem esteve agora, enquanto se prepara para a conferência de imprensa.
Andréas Papandréou- Pantomimus
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